Em Dezembro de 1933, pouco depois da morte de Malhoa, ocorrida em Figueiró dos Vinhos a 26 de Outubro, realizou-se no Rio de Janeiro uma «Exposição de Homenagem á memoria do saudoso pintor português José Malhôa».
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj94p0wZ72J4HpVAxeToUO-633fKLg20tQtfBvAV-_EuUvBHHH9kMlJ8RTbz7opdPJuMrwCLaa9va37uC4FHJvaL5-DHcAlC0aSBIqNpfAQIFEtB2vTMvfEvmVGqlJKFhaHfGGkadq5h_U/s640/ExpMalhoaRJ1933capa.jpg)
A capa reproduz um desenho feito a partir de uma foto conhecida, já do fim da vida de Malhoa, com este vestindo um catita robe de chambre parisiense em veludo, posando, de paleta e pinceis, frente a As Promessas, 1933, um dos seus derradeiros quadros.
Tal desenho, que nada acrescenta à fotografia - bem pelo contrário - estará assinado, embora se não consiga descortinar o nome do "artista". Nada de grave, pois fora a boa intenção, nada mais se aproveita - nem o tempo perdido no debuxo - e melhor fora ter-se reproduzido mesmo a foto original que esta coisa inenarrável...
Fica o Catálogo. Precioso.
Com uma extensa lista de obras, então todas ainda no Brasil, e a indicação dos seus possuídores.
E interessante será verificar quantas e quais já votaram a Portugal desde essa altura... bem como comparar igualmente a mudança de proprietários ocorrida entre 1906 - data em que a grande maioria foi adquirida, na Exposição do Real Gabinete - e a desta mostra de 1933.
É um interessante exercício.
13 Ago. 2012. LBG.
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